Como tudo o mais, a hipnose é mais eficaz no contexto certo.
Contexto hipnótico – você deve pensar na hipnose como um estado de espírito que permite remover sua máscara social e ser você mesma.
Em circunstâncias normais, você vive de acordo com um conjunto de regras não escritas que regem a maneira como se relaciona com os outros.
Este é o contexto social, a “máscara” que você usa para se proteger de outras pessoas.
Por exemplo, quando você conhece um estranho, não quer lhe contar de repente toda a sua história de vida.
Não parece certo dar tantas informações a alguém que mal conhece.
Em vez disso, você opera de forma mais cautelosa, divulgando apenas algumas dicas que sente que pode divulgar sem se colocar em perigo.
Por que? Porque a outra pessoa é nova (desconhecida) e você não construiu um nível de confiança.
E se você revelar muito, existe a possibilidade de que eles abusem de sua confiança e usem as informações para prejudicá-lo de alguma forma.
É aí que as “regras de interação” entram em jogo. Se alguém se aproxima e diz “Com licença”, provavelmente está procurando orientações.
Será uma interação curta.
Agora, se alguém se aproxima, estende a mão e diz “Oi, meu nome é Carlos” – está procurando algum tipo de relacionamento.
Será uma interação mais longa.
Essas “regras” ajudam a filtrar o que é relevante para o tipo de contexto social em que você se encontra.
Durante a hipnose, você encontra uma maneira de pausar essas regras sociais para permitir que surjam informações do seu eu que normalmente seriam mantidas em segredo.
Na verdade, você deve pensar na hipnose como um estado de espírito que permite remover sua máscara social para que tenha menos necessidade de se proteger.
Estar hipnotizado pode lhe dar acesso imediato a recursos internos aos quais você normalmente consideraria inacessíveis, permitindo conhecer melhor a si próprio.
Isso acontece porque a pessoa por trás de sua máscara social não é você – é simplesmente a sua versão que se relaciona com outras pessoas.